domingo, 27 de novembro de 2011



De tudo, concluímos  que...


O lixo constitui um dos mais graves problemas urbano ambiental e de saúde pública não resolvido no mundo e para tanto, é necessário que tenhamos uma sociedade civil forte, engajada e governo aberto à construção de formas participativas de gerir o público para implementação de políticas sociais inclusivas, pois a Constituição Brasileira assegura no art. 225, que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defender para as presentes e futuras gerações”
Portanto, cabe a cada um zelar pelo direito do outro, esta responsabilidade é de toda a sociedade. E, é diante das dificuldades em lidar com o lixo que se percebe a necessidade de tomadas de decisões que enfrentem tal situação. Em Belo Horizonte, apenas 10% do lixo coletado, é reciclado e a coleta seletiva atende, somente, a 30 bairros, 354 mil habitantes (16,2% da população da capital) e existem 104 Locais de Entrega Voluntária (LEV’s).
É essencial que seja repensada uma elaboração de indicadores para avaliar a sustentabilidade ambiental, social, econômico-financeira e sanitária que pode ser um instrumento relevante para monitorar os programas, propor metas e alternativas de gestão e ampliar seu alcance e fortalecimento.
E, sendo a reciclagem o caminho mais curto e seguro para o pagamento dessa “divida” ambiental e social que todos nós temos, a coleta seletiva dos resíduos sólidos urbanos deveria funcionar na sua integridade pela SLU (Sistema de Limpeza Urbana) da seguinte maneira:
• Com a existência de instrumento legal/jurídico que estabeleça o vínculo e as regras entre as partes envolvidas.
• A remuneração pelo serviço prestado pelas organizações, como parte do sistema de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos, proporcional à quantidade de resíduos coletados e triados.
• A universalização dos serviços de coleta, com qualidade.
• A existência de política pública e de mecanismos de incentivo que induzam à autonomia das organizações de catadores.
• A existência de Programa de Educação Ambiental e de divulgação de informação à sociedade, visando aumento do grau de adesão à coleta seletiva, com qualidade na segregação dos materiais.
• Aumento significativo da quantidade de materiais encaminhados para reciclagem.
Assim, na medida em que se recicla e se reutiliza, poupa-se enorme quantidade de recursos naturais preservando, assim, um ambiente mais equilibrado e com boas chances de suporte para as gerações futuras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário